Resgata a vida Juventude...
quanta beleza existe,
neste teu coração piedoso
e cheio de encantos!
Olha o teu bornal juventude,
ele está repleto
de frutos e sementes.
Juventude, teu lema é servir,
teu poema é construir;
teu canto é o porvir
que anseia absoluto
nos caminhos do século XXI.
Juventude, vive enquanto é tempo...
Ama enquanto o sonho
mostra a caminhada...
deserta o egoísmo
desses olhares mórbidos.
Caminha enquanto é dia
assim determina a sagrala lei;
descansa enquanto é noite
para recomeçar a mais longa luta
no surgir da próxima aurora.
terça-feira, 6 de julho de 2010
PALAVRAS
No vai e vem da vida
as alegres manhãs me consolam...
Um sonho, um abraço apertado
e os sentimentos vindos do coração.
A minha única fascinação
é o propósito de vencer,
abraçar as pessoas amigas...
Encontros e desencontros,
saudades e despedidas...
tudo que eu pude aprender, aprendi.
Quero dar um salto perfeito
como um astro
que perfaz a sua órbita
e conseguir o que é bom para viver...
as alegres manhãs me consolam...
Um sonho, um abraço apertado
e os sentimentos vindos do coração.
A minha única fascinação
é o propósito de vencer,
abraçar as pessoas amigas...
Encontros e desencontros,
saudades e despedidas...
tudo que eu pude aprender, aprendi.
Quero dar um salto perfeito
como um astro
que perfaz a sua órbita
e conseguir o que é bom para viver...
SOLITÁRIO DA PRAÇA
Homem mendigo que pinta,
que borda no pensamento...
Talvez a vida prendeu
um dia, o teu sentimento.
Homem perdido que vaga
todos os dias na praça...
Será que outrora o tédio
louco, te deixou sem graça?
Homem... olha o teu divã
frio em cada rua,
olha o brilho solitário
que borda no pensamento...
Talvez a vida prendeu
um dia, o teu sentimento.
Homem perdido que vaga
todos os dias na praça...
Será que outrora o tédio
louco, te deixou sem graça?
Homem... olha o teu divã
frio em cada rua,
olha o brilho solitário
da musa chamada lua.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
BORBOLETA FERIDA
Vens de onde, oh! borboleta ferida
Será que vens de mundos estranhos?
Será então, que a tua asa dolorida
veio transformar os meus cansados sonhos?
Quem a machucou, quis tirar-te a vida...
Eu sei, pois esses teus pêlos estranhos
Fizeram marcas na terra escondida
E mares que modificaram sonhos.
Borboleta ferida sem diração
Dizes para mim se o teu coração,
Sente o mesmo amor que os lobos daqui?
Vou cuidar de ti, como uma semente
Pois sei que não conhece tanta gente...
Não tenhas medo, não vou te ferir.
Será que vens de mundos estranhos?
Será então, que a tua asa dolorida
veio transformar os meus cansados sonhos?
Quem a machucou, quis tirar-te a vida...
Eu sei, pois esses teus pêlos estranhos
Fizeram marcas na terra escondida
E mares que modificaram sonhos.
Borboleta ferida sem diração
Dizes para mim se o teu coração,
Sente o mesmo amor que os lobos daqui?
Vou cuidar de ti, como uma semente
Pois sei que não conhece tanta gente...
Não tenhas medo, não vou te ferir.
PEDRAS DA CONSTRUÇÃO
Naqueel dia eu vi o chorar voraz
Das pedras tristes de uma construção,
Confudindo entre cantos e pardais
Inflamados com este mundo cão.
...E percebi que elas pediam paz,
Calma e silêncio em vez de confusão...
Mas louco na fama, o homem perfaz
Perdido num choro sem direção.
E naquele dia quando acordei
Do sonho da vida, só reparei
As ruas em chamas e nas fornalhas.
Tantas batidas e naquele pranto
Até ouvi o chorar da verdade, enquanto
O amor morria dentro das batalhas.
Das pedras tristes de uma construção,
Confudindo entre cantos e pardais
Inflamados com este mundo cão.
...E percebi que elas pediam paz,
Calma e silêncio em vez de confusão...
Mas louco na fama, o homem perfaz
Perdido num choro sem direção.
E naquele dia quando acordei
Do sonho da vida, só reparei
As ruas em chamas e nas fornalhas.
Tantas batidas e naquele pranto
Até ouvi o chorar da verdade, enquanto
O amor morria dentro das batalhas.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Sentimentos
Viver eternos sentimentos,
tão pulsantes
como sorrir,
tão tenros como crianças...
crianças de colo,
crianças brincando
no entretenimento da vida.
Amar... Uma dor
que nunca cicatriza
porém ensina
e deixa expostas palavras, exemplos
e caminhos a seguir.
tão pulsantes
como sorrir,
tão tenros como crianças...
crianças de colo,
crianças brincando
no entretenimento da vida.
Amar... Uma dor
que nunca cicatriza
porém ensina
e deixa expostas palavras, exemplos
e caminhos a seguir.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Um coração
Um coração que ama
possui a leveza dos pássaros,
sempre está de bem com a vida...
acredita na promessa da salvação,
pois o seu contentamento
é como a gaivota...
em plena liberdade.
Um coração que ama
conhece os caminhos a seguir,
tem o sorriso benevolente...
ama de tal maneira,
sem revidar os outros
e gosta sem preconceito de credo.
Vive sem remorso,
nele não há ignorância...
pois sua sabedoria atravessa gerações.
Tem humildade de sobra
e todas as ambições do mundo,
não chegam aos pés
da sua realização.
Um coração que ama
se maravilha com o brilho da lua...
Tem profunda riqueza de espírito,
se alegra com a alegria do próximo
e tem sempre um olhar para Deus.
possui a leveza dos pássaros,
sempre está de bem com a vida...
acredita na promessa da salvação,
pois o seu contentamento
é como a gaivota...
em plena liberdade.
Um coração que ama
conhece os caminhos a seguir,
tem o sorriso benevolente...
ama de tal maneira,
sem revidar os outros
e gosta sem preconceito de credo.
Vive sem remorso,
nele não há ignorância...
pois sua sabedoria atravessa gerações.
Tem humildade de sobra
e todas as ambições do mundo,
não chegam aos pés
da sua realização.
Um coração que ama
se maravilha com o brilho da lua...
Tem profunda riqueza de espírito,
se alegra com a alegria do próximo
e tem sempre um olhar para Deus.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Voz de um rosto
Disseram que falei muito,
mas eu só ouvi
o barulho do mundo
nas brincadeiras das crianças...
atropeladas no desespero;
no desamor dos jovens
desordenados de medo;
na renúncia dos reis
mascarados na fama...
no gaguejar dos sábios
perdidos na burrice;
no relutar dos velhos
com medo do amanhã.
Na oficina do ódio,
tentaram tudo
e esqueceram de amar...
e sem amor ficaram escravos
das suas próprias maldades.
mas eu só ouvi
o barulho do mundo
nas brincadeiras das crianças...
atropeladas no desespero;
no desamor dos jovens
desordenados de medo;
na renúncia dos reis
mascarados na fama...
no gaguejar dos sábios
perdidos na burrice;
no relutar dos velhos
com medo do amanhã.
Na oficina do ódio,
tentaram tudo
e esqueceram de amar...
e sem amor ficaram escravos
das suas próprias maldades.
Um canto um cantar
Lembro como se fosse hoje...
O canto do meu sabiá
Que triste cantava e cantava,
Só para não me ver chorar.
E quando chegava domingo
Logo cedinho, bem cedinho...
Eu me levantava ligeiro,
Ao belo canto do passarinho.
Era saudoso o seu cantar,
pois ele cantava sem fim
E eu, vendo tudo... percebia
Que seu cantar era pra mim.
Passou tudo e quando recordo...
Só lembranças tenho guardadas,
pois meu sabiá nunca mais
Saudará minhas madrugadas.
O canto do meu sabiá
Que triste cantava e cantava,
Só para não me ver chorar.
E quando chegava domingo
Logo cedinho, bem cedinho...
Eu me levantava ligeiro,
Ao belo canto do passarinho.
Era saudoso o seu cantar,
pois ele cantava sem fim
E eu, vendo tudo... percebia
Que seu cantar era pra mim.
Passou tudo e quando recordo...
Só lembranças tenho guardadas,
pois meu sabiá nunca mais
Saudará minhas madrugadas.
Venho
venho trazer-te palavras sinceras,
jamais escritas a uma desconhecida...
com as maravilhas
do meu espírito
e as etapas pitorescas,
das minhas relutâncias.
Venho falar-te das estrelas do infinito,
do amor puro e verdadeiro
das minhas consonâncias...
das poeiras de impertinentes esperas
e das minhas esfatiadas aventuras.
jamais escritas a uma desconhecida...
com as maravilhas
do meu espírito
e as etapas pitorescas,
das minhas relutâncias.
Venho falar-te das estrelas do infinito,
do amor puro e verdadeiro
das minhas consonâncias...
das poeiras de impertinentes esperas
e das minhas esfatiadas aventuras.
O encontro
Os absurdos da vida
deixam fendas,
como as doces recordações.
O medo de amar
traz a separação...
e deixa as mágoas no coração.
Os que estão conosco
nem sempre ficam para sempre
e quando despertamos,
sentimos o coração ferido...
Assim é preciso recomeçar
de novo,
pacientemente...
acreditando em Deus
e em nossas próprias forças.
João Guedelha
deixam fendas,
como as doces recordações.
O medo de amar
traz a separação...
e deixa as mágoas no coração.
Os que estão conosco
nem sempre ficam para sempre
e quando despertamos,
sentimos o coração ferido...
Assim é preciso recomeçar
de novo,
pacientemente...
acreditando em Deus
e em nossas próprias forças.
João Guedelha
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
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